Estabelecimento de padrões ou critérios. Os padrões representam o desempenho
desejado. Os critérios representam normas que guiam as decisões. São parâmetros que
proporcionam meios para se definir o que se deverá fazer e qual o desempenho ou resultado a
ser aceito como normal ou desejável. São os objetivos que o controle deverá assegurar, seja
para garantir a continuidade do negócio, seja para garantir a satisfação de uma necessidade ou
de um desejo. Os padrões são expressos em tempo, dinheiro, qualidade, unidades físicas,
custos ou de índices. A Administração Científica preocupou-se em desenvolver padrões, como o
tempo padrão no estudo dos tempos e movimentos. Custo padrão, padrões de qualidade,
padrões de volume, padrões de desempenho, unidade de medida, de produção ou de venda, são
exemplos de padrões ou critérios.
Observação do desempenho. Para se controlar um desempenho deve-se pelo menos
conhecer algo a respeito dele, possuindo algum domínio sobre o mesmo. O processo de controle
atua no sentido de ajustar as operações a determinados padrões previamente estabelecidos e
funciona de acordo com a informação que recebe. A observação ou verificação do desempenho
ou do resultado busca obter informação precisa a respeito daquilo que está sendo controlado,
para permitir a tomada de ação corretiva na ocorrência de um desvio. A eficácia de um sistema
de controle depende da informação imediata, transmitida de forma clara às pessoas que têm
poder para gerar mudanças, devendo a unidade de medida estar de acordo com o critério
predeterminado.
Comparação do desempenho com o padrão estabelecido. Toda atividade proporciona
algum tipo de variação, erro ou desvio. Deve se determinar os limites dentro dos quais essa
variação será aceita como normal. Nem toda variação exige correções, mas apenas as que
ultrapassam os limites da normalidade. O controle separa o que é excepcional do que é normal,
para que a correção se concentre unicamente nas exceções ou nos desvios. Para tanto, o
desempenho deve ser comparado ao padrão fixado para verificar eventuais desvios. A
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comparação do desempenho com o padrão estabelecido, é feita por meio de gráficos, fluxos,
relatórios, índices, porcentagens, medidas estatísticas etc. Esses meios de apresentação supõem
técnicas à disposição do controle para que este tenha maior informação sobre aquilo a ser
controlado. Por fim, a comparação do desempenho atual com o que foi planejado, não busca
apenas localizar as variações, erros ou desvios, mas também permitir a elaboração de
resultados futuros, reafirmando a visão de longo prazo do adminstrador, no sentido de
ampliação dos próprios objetivos da organização.
Ação corretiva. O objetivo do controle é manter as operações dentro dos padrões
definidos para que os objetivos sejam alcançados da melhor maneira, medindo e corrigindo o
desempenho de subordinados. Todos os administradores da organização, do presidente ao
mestre, devem certificar-se de que aquilo que é feito, é necessário fazer. A ação corretiva visa
assegurar que aquilo que é feito seja feito exatamente de acordo com o que se pretendia fazer,
trabalhando-se sempre com eficiência, subsidiando ainda mais a função planejamento
Abrangência do controle
Enquanto o planejamento abre o processo administrativo, o controle serve de
fechamento. Novamente entendemos que, apesar da sequência (PODC), todas as funções do
processo administrativo são importantes. A abrangência do controle aontece a nível global,
departamental ou operacional, respectivamente, dentro dos planos estratégico, tático e
operacional.
Fonte:
http://www.fortium.com.br/faculdadefortium.com.br/alexandre_assis/material/ADM%20-%20O%20Processo%20Administrativo%20-%20Controle.pdf